Redes sociais: O que mudou no último ano e o que podemos esperar em 2022?

En este artículo repasamos los muchos e interesantes movimientos que se han producido en las principales redes durante el pasado año, y cual es el camino que están tomando los grandes protagonistas de este negocio.

Depois de uma década na qual assistimos a uma tomada de posições dos gigantes das redes sociais, com grandes e soadas operações como as compras de WhatsApp e Instagram por parte de Facebook, ou a entrada no setor da Microsoft e da Amazon com as aquisições de LinkedIn e Twitch, por citar algumas das mais chamativas, nos encontramos já no que poderíamos denominar como uma mudança da música no setor.

Atualmente vivemos um momento no qual a luta pelo tempo dos usuários, a irrupção de novos atores e a aparição de formatos alternativos está fazendo com que muitas plataformas explorem novas funcionalidades que, em algumas ocasiões, se adentram em terrenos antes dominados por seus competidores, deixando atrás aqueles tempos nos quais aparentava existir um pacto não escrito pelo qual cada empresa parecia ter muito clara sua parte do bolo.

Em nosso paper de IDEAS LLYC 2021: Onde estão e onde se dirigem os grandes players das redes sociais repassamos os muitos e interessantes movimentos que se produziram nas principais redes durante o ano passado, e qual é o caminho que estão tomando os grandes protagonistas de este negócio.

Em primer lugar se destaca o Twitter, imerso em uma grande reflexão sobre o que quer ser e que parece ter tatuado o famoso mantra de Silicon Valley, “fail fast, fail often”,  que o empurrou a ser extremadamente ativo na apresentação de novas funcionalidades experimentando e apresentando uma reação rápida quando os resultados não correspondem às expectativas.

Nos tempos mais recentes, a rede de microblogging lançou e cancelou em menos de um ano Fleets, sua versão das stories, apresentou Spaces, sua proposta para adentrar-se no mundo da voz, impulsou diversas inovações enfocadas na monetização do conteúdo como são os Superfollows ou Twitter Blue e fechou o ano com o lançamento de Communities, sua solução para agrupar usuários que compartilham interesses e que foi comparada com Reditt ou com os grupos de Facebook.

Ademais, estes grandes projetos estratégicos não lhes impediram implementar atualizações mais táticas que afetam ao funcionamento habitual, como a segmentação de perfis, o relançamento do programa de verificação ou de várias melhoras enfocadas aos anunciantes.

O Facebook, por outro lado, passou um ano convulsivo no qual voltou a aparecer envolvido em polêmicas relacionadas com a privacidade e o uso dos dados, como foram os conhecidos como os “Papéis de Facebook”, a denúncia coletiva de 17 organizações jornalísticas norte-americanas que acusam a empresa de más práticas no uso dos dados dos usuários.

Lidar com estas polêmicas, sem embargo, não freou a empresa dirigida por Mark Zuckerberg na hora de lançar novos serviços como Live Audio Rooms e Soundbites, com as que somar-se à tendência da voz como formato estrela e, sobretudo, para apresentar a que é sua grande aposta estratégica de cara ao futuro, o Metaverso, sobre a qual não quis deixar rastro de dúvida começando por alterar o próprio nome da empresa matriz, que passou a se chamar Meta.

Em nosso IDEAS dedicamos também um capítulo na guerra do entretenimento audiovisual, que se encontra em plena efervescência entre plataformas como YouTube, Twitch, Instagram e Tik Tok, e os movimentos de cada um para acumular e oferecer o melhor conteúdo com o qual atrair os usuários e anunciantes, e também repassamos o panorama da mensageria e como, em um entorno que cada vez valora mais a privacidade e a segurança, aplicações como Telegram e Signal começam a supor uma séria ameaça ao reinado de WhatsApp.

Por último, revisamos também o ponto no qual se encontra o LinkedIn após 18 anos funcionando e 5 anos depois de ser adquirido pela Microsoft.

Em uma clara aposta pelo conteúdo de qualidade, a rede “profissional” por antonomásia não deixa de crescer ano a ano tanto no volume de usuários ativos como no nível de uso e interação, deixando de ser considerada por muitos como uma ferramenta para a procura de emprego para passar a ser um dos espaços mais valorados (e de maneira especial pelos líderes empresariais) para aceder a conteúdos de qualidade e estabelecer relações profissionais, tudo isto graças a uma grande equipe editorial, a programas como Top Voices ou Influencer, às melhoras em seu desenho e a novidades como LinkedIn Live.

Definitivamente, concluímos que os grandes drivers que movem as redes sociais são a informação, a relação, a influência, o entretenimento e o comércio, e é sobre cada um deles onde os grandes atores evolucionam suas plataformas apresentando novas funcionalidades e melhoras.

Em vista do ativo que foi 2021 neste aspecto, as expectativas diante do que está por vir neste 2022 que já começou são emocionantes. Os convidamos a baixar nosso paper e a seguir o conteúdo de nossos insights para estar em dia com todas as novidades.