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Tudo mudou. Mas está tudo na mesma. O tema da pandemia desviou todas as atenções. No entanto, todos sabemos que a igualdade, mais concretamente a igualdade de género, tem prioridade máxima.
No século XIX, Edward Bulwer-Lytton, na obra cunhou a expressão: «A pena é mais poderosa do que a espada », incidindo na ideia de que a comunicação tem uma influência fundamental no desenrolar dos factos. No século XXI, com o aparecimento das redes sociais, a comunicação dispersou-se (não está apenas nas mãos de alguns), o que faz que seja mais difícil interpretar o quê, o como e o por meio de quem se formam os relatos que transformam a sociedade.
Movimentamo-nos num meio tremendamente volátil, para não dizer caótico, no qual a velocidade a que as coisas acontecem exige que nos concentremos nas pessoas e em problemas concretos, que experimentemos frequentemente, que falemos de forma rápida e que aprendamos ainda mais rapidamente.
Um claro exemplo desta situação foi o que vivemos em 2020, com a chegada da pandemia que mudou tudo: planos estratégicos, prioridades, formas de trabalho, ferramentas e competências e, evidentemente, a proposta de valor das empresas para se adaptarem às mudanças que estão a ocorrer na sociedade, nas instituições, nos investidores ou clientes, envoltas numa grande incerteza que obrigará a interações novas e recorrentes.
Paralelamente, todas estas mudanças sociais ficam registadas nas conversas nas redes sociais, à disposição das empresas e dos gestores que souberem interpretá-las, de modo a dar uma resposta mais adequada às necessidades de negócio, de comunicação e, evidentemente, corporativas, reduzindo a incerteza, a ansiedade e a fadiga pandémica, ao incrementar o controlo sobre a evolução do negócio em consonância com os tempos.
Descubra os desafios a que um gestor deve estar atento para a correta implementação de um observatório e a subsequente exploração de dados não estruturados.
Autores
Carmen Gardier
Miguel Lucas