As receitas operacionais da LLYC aproximam-se dos 40 milhões de euros no primeiro semestre, um aumento de 12%

As receitas operacionais da LLYC aproximam-se dos 40 milhões de euros no primeiro semestre, um aumento de 12%

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A LLYC (BME:LLYC) atingiu, no primeiro semestre do ano, receitas operacionais de 39,9 milhões de euros. O valor corresponde a um aumento de 12% relativamente ao mesmo período de 2022, segundo a antevisão dos resultados antes do relatório final do auditor. As receitas totais também cresceram 12% até aos 48,7 milhões de euros. Entretanto, o EBITDA recorrente (resultado bruto da exploração) aumentou 9%, perfazendo 8,8 milhões de euros. Os resultados até junho estão em linha com o orçamento. Decorridos seis meses, a empresa atinge 50% do seu objetivo de receitas e EBITDA previsto para todo o exercício. 

O crescimento orgânico das receitas de 8% está acima do registado pelas empresas do setor e é impulsionado pelas operações com maior impacto no grupo em termos de volume: Madrid, São Paulo e México.

Com a aquisição da BAM em março, os Estados Unidos tornaram-se o terceiro maior mercado da LLYC em termos de volume, depois de Espanha e do México. A BAM é uma agência norte-americana sediada em San Diego, especializada no setor das relações públicas e do marketing, que presta serviços a startups e a empresas tecnológicas apoiadas por capital de risco.

Deep Digital cresce fortemente

A área Deep Digital, que reúne o marketing digital (criatividade, performance e paid media) e soluções baseadas na transformação e na “digital intelligence”, está a consolidar o seu crescimento. Esta unidade de negócio, que acaba de integrar a agência de áudio Voikers, é uma das grandes apostas da empresa no seu recente Plano Estratégico. Aumentou as suas receitas em 25% no primeiro semestre. 

A contribuição da área Deep Digital para o resultado total da consultora é cada vez maior. Representa já 34% das receitas operacionais e 26% do EBITDA recorrente. O balanço das outras unidades de negócio da LLYC é o seguinte: a Europa representa 34% das receitas operacionais e 40% do EBITDA recorrente até junho, a América Latina, 25% e 26%, respetivamente, e os EUA representam 7% das receitas e 8% do resultado bruto de exploração.

Se distribuirmos os resultados do primeiro semestre por regiões, a Europa (Espanha e Portugal) representou 44% das receitas operacionais e 49% do EBITDA recorrente, o Norte (México, Panamá e República Dominicana) 26% e 21%, respetivamente, os Andes (Colômbia, Peru e Equador) 11% em ambos os indicadores, os Estados Unidos 9% das receitas operacionais e 10% do EBITDA recorrente, e o Sul (Brasil, Argentina e Chile) 10% e 9%.

Alejandro Romero, sócio e CEO Global da LLYC: “Estamos satisfeitos porque estes resultados foram alcançados num contexto muito complexo. A melhoria dos indicadores a partir do segundo trimestre e a dinâmica demonstrada pela nossa aposta nas áreas digital e marketing e na de Healthcare permitem-nos ser otimistas. Estou certo de que a robustez do negócio, a nossa diversificação, a confiança dos clientes e o esforço diário dos quase 1200 profissionais que compõem a LLYC nos permitirão alcançar os objetivos que estabelecemos para 2023. Será mais um ano de crescimento de dois dígitos”.