Em poucos meses se completarão nove anos do início da maior crise financeira que vivemos no ocidente depois da Segunda Guerra Mundial.
A origem da dificuldade se encontra nas condições propícias de desregulação excessiva da economia nas duas últimas décadas do século XX. Isto teve como consequência o surgimento de um amplo espaço de atuação para o setor financeiro em detrimento tanto do resto dos setores da economia real como do próprio consumidor de ativos financeiros e imobiliários.
As atuações de caráter especulativo por parte de algumas instituições financeiras de relevância acabaram minando a estabilidade da economia real, que ficou desprotegida frente à queda, como fichas de dominó, de grandes colossos dos bancos de investimento.
Este artigo, escrito com Diego López, autor do livro “A Idade do Gelo. Europa e Estados Unidos ante a Grande Crise: o resgate do Estado do bem-estar”, analisa os diferentes enfoques, entre Estados Unidos e União Europeia, diante da atual crise e, portanto, os diferentes resultados.
José Isaías Rodríguez, vice-presidente de Assuntos Europeus na LLORENTE & CUENCA Espanha