CAMINHO PARA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2022: ANÁLISE DOS PLANOS E PROPOSTAS DOS CANDIDATOS

Estamos a aproximadamente 2 meses das Eleições no Brasil, que irão determinar o Chefe de Estado pelos próximos 4 anos, além dos Governadores dos 26 Estados da Federação e do Distrito Federal. Importante salientar, ainda, que todos os assentos da Câmara dos Deputados estão em jogo, além de 1/3 das vagas para o Senado, em importante disputa que indicará os caminhos da Governabilidade do próximo presidente a partir de 2023.

Em um cenário de incertezas, teremos importantes pontos a serem debatidos e discutidos pelos presidenciáveis nos próximos meses, questões como efeitos sociais e econômicos da Pandemia, Inflação, alta dos preços dos Combustíveis e da Energia Elétrica, questões ambientais de defesa da Amazônia, valorização do funcionalismo público, auxílio econômico para os caminhoneiros, privatizações, e eventuais CPIs, prometem apimentar o já acalorado cenário político desenhado desde a eleição do atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, em 2018, e da anulação do julgamento do Ex-Presidente Lula.

Os dois principais candidatos (Lula e Bolsonaro) terão a importante tarefa de diminuir sua rejeição perante o eleitorado brasileiro, some-se a isto o fato de que a tão falada Terceira Via não parece decolar, em especial diante da falta de consenso em um nome único para se opor àqueles, nos parecendo certo, portanto, que o dia 02 de outubro de 2022 deverá ratificar um eventual 2º turno entre Lula e Bolsonaro.

As dúvidas trazidas pelo atual momento político, social e econômico do país, assim como a contemporânea divisão da sociedade brasileira, torna importante traçar uma análise acerca dos pontos mais relevantes para o povo e para o consequente desenvolvimento do país nos próximos anos.

Assim, nas próximas páginas, faremos uma breve análise das Eleições Presidenciais de 2022, dividindo o exame da questão em 8 principais pontos temáticos (Economia e Emprego, Saúde, Educação, Política, MeioAmbiente, Social, Política Exterior e Segurança Pública), de forma a tentar trazer um pouco de luz à questão, e diminuir a gangorra de incertezas que a política brasileira costuma causar, sendo certo que, o próximo Presidente irá assumir um país com alto desemprego e uma economia estagnada diante da inflação, uma saúde sobrecarregada e ainda sofrendo os efeitos da Pandemia da Covid19, descreditado internacionalmente pelas questões envolvendo a defesa do MeioAmbiente e os direitos das minorias, em um ambiente político de total ebulição pela divisão social.