-
TemáticasHealthcare
-
SetorSaúde e Indústria Farmacêutica
-
PaísesPortugalGlobal
A saúde é essencial. É importante para toda a sociedade, com um alto impacto individual, mas também coletivo, especialmente por causa das consequências financeiras que os custos de saúde geram no nível do Estado e das empresas.
Eficiência e eficácia, mais ação na prevenção para que menos ação possa ser tomada no tratamento, são máximas universais. Os recursos são limitados, a capacidade dos profissionais e a capacidade física das unidades de saúde não são escalonáveis com rapidez suficiente, portanto, a busca por alternativas à abordagem tradicional da saúde é muito necessária.
Nesse sentido, a tecnologia permitiu uma evolução da prestação de serviços de saúde e a incorporação da Inteligência Artificial (IA) na melhoria do atendimento e dos serviços prestados. Mas há outras tendências que merecem ser destacadas, como a Hospitalização Domiciliar.
Portugal é o país mais envelhecido da Europa. Nos próximos 30 anos, a percentagem de pessoas com mais de 65 anos aumentará de 22% (2023) para 37% e a idade da moda aumentará de 43 para 74 anos. Essa evolução trará inúmeros desafios para atender às necessidades de saúde da população, uma vez que o consumo de cuidados de saúde aumenta progressivamente com a idade, ocupando mais capacidade e gerando custos mais altos, principalmente em cuidados diferenciados, cirurgias e hospitalizações. Nesse contexto, a hospitalização domiciliar tornou-se uma tendência inevitável.
A Hospitalização Domiciliária é um serviço de cuidados hospitalares, que integra o acompanhamento domiciliário e a intervenção de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, prestando cuidados iguais aos que seriam prestados em ambiente hospitalar, mas no conforto do domicílio do doente.
No Sistema Nacional de Saúde português, em 2023, cerca de 10.000 pacientes foram hospitalizados em casa, representando um aumento de 12% em relação a 2022. Nos cuidados privados, a CUF é atualmente o único prestador do país que realiza internamento domiciliário, tendo internado mais de 500 doentes em casa em 2023, com 43 “camas virtuais”. Embora uma grande percentagem destes doentes seja idosa, qualquer doente de qualquer idade pode beneficiar deste serviço, desde que cumpra os critérios clínicos de elegibilidade.
A gama de serviços é bastante ampla: além de visitas diárias de acompanhamento (muitas vezes com 2 ou 3 visitas por dia) por médicos e enfermeiros, pode incluir ações tão diversas quanto a administração de medicação intravenosa, curativos, coleta de análises e outros exames. Também é possível se beneficiar de tratamentos oncológicos intravenosos em casa, tratamentos odontológicos, monitoramento neonatal, entre outros, sob a perspectiva de outros serviços complementares em casa, mesmo que o paciente não esteja hospitalizado.
O objetivo da Hospitalização Domiciliária é prestar um serviço diferenciado, com elevado rigor clínico, centrado no doente, permitindo, por um lado, uma maior humanização do tratamento, mas também permitindo evitar complicações inerentes à hospitalização convencional, como as infecções hospitalares. A combinação do rigor clínico e da segurança com o conforto inequívoco de estar em casa é uma estrutura muito vantajosa, com um impacto psicológico muito importante para os pacientes.
A possibilidade de internar pacientes em casa tem outras vantagens, como a redução do tempo médio de permanência, maior autonomia do paciente no manejo da doença e, muito importante, a ampliação da capacidade de resposta dos hospitais a uma população que tende a ser mais propensa à hospitalização.
A Hospitalização Domiciliar é uma tendência vencedora, com benefícios comprovados para o cliente, com custos mais baixos e escalabilidade da oferta, mantendo a qualidade e a segurança clínica do paciente.
Ana Allen Lima
Diretora de Marketing e Experiência do Cliente da CUF – Hospitais e Clínicas.
Este conteúdo foi traduzido com a AI.