O papel transformador da criatividade para solucionar os desafios de RH

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    Espanha
18 out 2022

Mais de 30.000 pessoas na Espanha deixaram seus empregos em 2021, segundo dados de filiação da Previdência Social. Somos o país europeu com o maior paradoxo de ter muitas vagas de emprego não ocupadas, apesar de ter três milhões de desempregados registrados.

Nos últimos anos, as pessoas iniciaram um profundo processo de reflexão que levou ao desencanto com a profissão ou o emprego. Termos como “grande renûncia” ou “demissão silenciosa” ganham espaço na análise do futuro do trabalho. Na verdade, é cada vez mais difícil contratar os profissionais certos, mais difícil engajá-los e mais difícil promover a transformação cultural exigida pela transformação empresarial e digital que a maioria das organizações está passando.

Os desafios do talento estão se tornando cada vez mais importantes nas organizações. Estamos assistindo uma mudança de paradigma na qual não são mais as empresas que escolhem as pessoas, mas as pessoas que escolhem as empresas. E fazem isso quando nos escolhem como local de trabalho, mas também todos os dias quando se levantam e se dedicam a seu trabalho cotidiano.

Neste contexto, consideramos fundamental a criatividade. Pablo Picasso dizia que todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição. Portanto, é hora de destruir o que foi aprendido até agora e zerar os contadores. Se o que fazemos não está funcionando, por que não começar a fazer as coisas de outra forma? A criatividade não é algo individual, mas surge da interação entre os indivíduos sendo, portanto, uma ação que é sempre relacional. E como tal, ela se torna uma ferramenta muito poderosa nos departamentos de Recursos Humanos.

Autores

María Obispo
Rafa Antón
Julio Alonso Caballero
Vanessa Álvarez