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Como seria uma sociedade na qual existissem mais idosos do que crianças? O que ou quem iria promover a economia? Que mudanças ocorreriam nas relações sociais? Qual seria o design e o aspeto das casas? Como seria a publicidade? Qual seria o foco dos serviços de saúde?
Não se trata de uma visão futurista, mas sim de uma situação que dentro de duas décadas se tornará realidade e que atualmente exige reflexão e a implementação de medidas urgentes.
O crescente envelhecimento da população mundial atraiu a atenção dos especialistas e colocou os governos em alerta. Junta-se a outras ameaças importantes para a saúde pública, tais como as doenças infeciosas, os baixos níveis de vacinação e o peso das doenças não transmissíveis. O envelhecimento da população é um tema de que pouco se fala e se aborda menos ainda, pelo menos numa perspetiva das políticas públicas. Se não forem tomadas medidas imediatas, pode desestabilizar os frágeis sistemas de saúde em muitos países em desenvolvimento.
De acordo com os organismos multilaterais mundiais, o envelhecimento é mais do que um problema de saúde. É um problema económico e social que transcende fronteiras, culturas e ideologias. E que, se não for revisto numa perspetiva integral, poderá afetar seriamente a sustentabilidade dos sistemas de saúde e a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.