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A investigação sobre o cancro e o desenvolvimento de terapias inovadoras estão em alta. No entanto, muitos destes avanços demoram a chegar a quem precisa deles – o doente. O relatório “A medicina personalizada para o tratamento do cancro: Tão perto e tão longe“, elaborado pela equipa de Healthcare da LLYC, aborda a necessidade de chegar a um acordo entre autoridades, organizações e empresas, com modelos de colaboração público-privados que promovam um diálogo com o doente, uma nova relação e uma narrativa convincente para acelerar a adoção de medicamentos inovadores para o tratamento do cancro.
A este respeito, o relatório aponta três ações:
– Utilizar os dados para compreender melhor os insights de doentes e dos médicos. Graças à IA (inteligência artificial) e à utilização de Big Data, podemos agora saber mais sobre as necessidades não satisfeitas e os padrões de comportamento. Compreender o contexto em que os tratamentos são diagnosticados e prescritos pode ter impacto nos assuntos médicos, no acesso, na estratégia comercial, na comunicação e no planeamento das relações. Além disso, a utilização de novas tecnologias, canais e tendências na comunicação permite um envolvimento genuíno com as audiências.
– Efetuar uma análise do panorama das políticas públicas e do ambiente regulamentar. Aqui é fundamental ter uma equipa especializada, com conhecimento do ecossistema de saúde e das áreas terapêuticas, para compreender a regulamentação em vigor ou avaliar as iniciativas a favor dos doentes. O objetivo deve ser trabalhar em coordenação com os decisores para eliminar as barreiras que impedem os doentes de aceder aos tratamentos mais inovadores que cuidam e salvam vidas.
– Uma nova narrativa baseada na inovação e na colaboração através de parcerias. Exige uma abordagem de colaboração e ações que levem a inovação àqueles que mais precisam dela. Este contexto representa uma oportunidade única para construir uma narrativa que posicione as empresas como atores-chave na contribuição para a melhoria dos sistemas de saúde e dos doentes.
“A medicina personalizada para o tratamento do cancro está, sem dúvida, a dar passos em frente, mas pode ir mais depressa. A promoção de parcerias público-privadas é fundamental para oferecer uma resposta conjunta e melhorar os esforços de controlo desta doença. É preciso vontade e um acordo urgente entre as autoridades sanitárias, as empresas farmacêuticas e biotecnológicas, de todas as organizações do setor, para que os avanços não sejam apenas uma esperança, mas uma realidade a curto prazo para o paciente”, afirma Gina Rosell, Sócia e Diretora Sénior de Healthcare Europa da LLYC.
Leia o relatório completo aqui.