Como prevenir riscos de reputação com cenários virtuais e automatização

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Neste segundo capítulo da série «Resiliência» abordamos o desafio que representa tentar gerir ou controlar o impacto dos riscos reputacionais na continuidade e na sustentabilidade dos negócios.

No primeiro artigo abordámos a prevenção destes riscos por meio da antecipação com base na inteligência humana e artificial; neste artigo, lançamos o desafio de estar preparado para dar resposta a estes eventos incertos por meio do planeamento de cenários e da programação de contingências, com o suporte da tecnologia.

A dúvida é a qualidade essencial de qualquer risco e quando falamos dos reputacionais, podemos acrescentar ainda a complexidade destes, pelo que, além de aplicarmos as técnicas convencionais da gestão de riscos (risk management), aplicamos duas disciplinas do pensamento estratégico – a «construção de cenários futuros» (design futures) e a «resolução de problemas» (problem solving) – cujas abordagens nos permitirão ir além das respostas defensivas, de curto prazo e de interesse financeiro.

No mundo em que vivemos, pensar nos riscos apenas do ponto de vista das ameaças não nos ajuda a construir organizações mais resilientes, mas apenas a debilitar a nossa capacidade de adaptação e recuperação face às mudanças disruptivas.

É necessário abrir os horizontes, assumir incertezas e pensar de forma diferente, para não nos torturarmos naquele ambiente denominado pelo antropólogo Jamais Cascio com o acrónimo em inglês BANI (Brittle, Anxious, Non-linear, Incomprehensible). Tal como relembram Cleber Martins e Adélia Chagas, um contexto de fragilidade, ansiedade, não linear e, até, incompreensível, onde «todos os caminhos estão abertos a oportunidades».

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Autores

Iván Pino
Ibo Sanz