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A LLYC lança, por ocasião do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, a campanha “O apelido feminino”. Mulheres líderes de 12 países levantam a sua voz nas redes sociais para tornar visível um preconceito semântico que, na sua época, era um instrumento útil para elas abrirem o seu caminho em vários campos tais como: espírito empresarial, liderança, desporto ou cultura, mas que hoje em dia é um obstáculo.
A menção explícita do género nos meios de comunicação social é 2,3 vezes mais frequente para as mulheres do que para os homens, de acordo com o recente relatório da firma “Mulheres sem Nome”. Quanto maior a alusão do apelido “feminino”, menor a tendência para citar o nome das protagonistas. Esta subordinação relega-as a um papel secundário e anedótico, homogeneiza-as e despersonaliza-as. Outra descoberta do estudo é que as mulheres ainda estão subrepresentadas. Embora tenha sido identificado um maior e melhor tratamento informativo, graças ao surgimento das correspondentes de gênero, no último ano foram publicadas 2,5 mais notícias sobre homens do que sobre mulheres.
Mais de 60 mulheres juntaram-se à campanha como embaixadoras globais, que partilham gráficos nas suas redes sociais com as suas fotografias, que contextualizam a subordinação semântica.
“Na LLYC, acreditamos firmemente na visibilidade das mulheres como acelerador da igualdade. O papel do jornalismo é essencial nesta evolução. Com esta campanha queremos continuar a sensibilizar e a encorajar tanto os profissionais da comunicação como o tecido social a gerarem espaços de visibilidade cada vez mais diversificados e equitativos. Este é mais um passo em direção às mulheres e à contribuição que elas dão sendo representadas e valorizadas com o seu nome próprio”, diz Luisa García, Sócia e COO na LLYC.