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Todo começo de ano, os executivos de Marketing se perguntam: Quais mudanças acontecerão no trabalho e na produtividade no setor? Quais serão as prioridades? Quais inquietudes? Como será a relação com o seu ambiente? Para responder essas perguntas, a LLYC apresenta o relatório ‘Forecast Marketing 2024: Conectar-se em uma era de mudanças constantes’, que reúne os desafios para o setor no próximo período, desde novidades e possíveis transformações na forma de realizar o trabalho até o impacto que todas essas evoluções têm no mercado e consumidores.
“Sabemos que vivemos diante de desafios constantes que nos obrigam a repensar nossas estratégias a cada ano para atender a todas as necessidades do cliente, que está sempre um passo à frente. Na LLYC, buscamos apoiar os profissionais de marketing para que eles possam se conectar com os consumidores e realizar seu trabalho cada vez melhor nesse contexto em que a única constante é a mudança”, afirma Adolfo Corujo, CEO de Marketing.
Embora a inteligência artificial tenha sido e continue sendo a protagonista das principais transformações e mudanças dessa era, há muitos outros fatores que influenciam o curso da humanidade atualmente. O relatório apresenta três macrotendências como motores, e elas se relacionam entre si:
1.- IA everywhere
Os consumidores geralmente veem a tecnologia de ponta como uma faca de dois gumes. No caso da inteligência artificial, não é diferente. 60% dos consumidores estão entusiasmados com o desenvolvimento da inteligência artificial, enquanto 71% acham que ela está avançando em um ritmo alarmante. Consequentemente, precisamos saber como agir diante dessa tensão entre os receios e as oportunidades da inteligência artificial.
- Multipersonalização para múltiplos stakeholders
Essa estratégia se baseia em uma aplicação avançada da análise de múltiplos stakeholders, usando a IA para segmentar, avaliar e interpretar as interações e percepções de diferentes partes interessadas. Como metodologia, combina a análise de múltiplas fontes, como meios de comunicação, redes sociais ou mecanismos de pesquisa, com a integração de dados multimodais, criando uma estratégia de marketing profundamente contextualizada e personalizada.
- Tomar as rédeas da IA
A necessidade de uma mudança de paradigma em relação à responsabilidade e à ética na Inteligência Artificial (IA) nunca foi tão evidente. Com o aumento das preocupações sociais e regulatórias sobre os riscos associados à IA, como privacidade de dados, vieses algorítmicos e transparência nas decisões automatizadas, é imperativo que as empresas comecem a adotar uma abordagem mais cautelosa e regulamentada. Essa tendência se reflete não apenas no que as organizações estão fazendo, mas, sobretudo, no que elas devem fazer para garantir que seus aplicativos de IA estejam alinhados com padrões éticos rigorosos.
- Para além dos chatbots
O atendimento ao cliente e as vendas estão entrando em uma nova era graças aos assistentes virtuais geradores de IA. Essas ferramentas avançadas de IA estão redefinindo a interação digital, oferecendo conversas naturais e em tempo real, personalização profunda e uma abordagem proativa do ciclo de vida do cliente.
- Da Web3 ao Marketing 5.0 e muito mais
O lançamento da Web3, também chamada de web descentralizada, pode trazer inovação e vantagem competitiva para os profissionais de marketing. Embora as empresas falem sempre sobre uma abordagem centrada no consumidor, poucas a praticam como tal. E é agora, mais do que nunca, que a tecnologia possibilita realmente essa orientação. Em 2024, a Web3 ajudará a promover mudanças reais nos modelos de negócios para os mais versados.
- IA de conversação: tão humana quanto a batida de um coração
Um fenômeno revolucionário está tomando forma no silencioso universo digital: vozes e avatares criados com inteligência artificial. Desde a criação automatizada de conteúdo, a leitura de artigos em blogs e meios de comunicação, a criação de boletins e canais de notícias, até a invasão de podcasts gerados por IA, em 2024 embarcaremos em uma viagem em que as máquinas imitarão cada vez mais a autenticidade humana, desafiando nossa capacidade de distinguir entre o real e o sintético.
2.- Consumidores: eles estão no comando:
Os novos consumidores se reinventam constantemente e estão repensando seus próprios valores, suas formas de consumir e escolher, e explorando novas opções e formatos para satisfazer seu novo estilo de vida. As marcas devem acompanhar essa constante transformação para continuarem sendo aliadas dos consumidores em seu dia a dia.
- A sustentabilidade importa?
Embora não possamos ignorar os problemas ambientais, para muitas pessoas está se tornando cansativo ouvir sempre a mesma história: que não estamos no caminho certo para cumprir os prazos para contorná-los e que provavelmente não conseguiremos. É aí que a “fadiga do apocalipse”, definida como “a exaustão de ter que fazer infinitas escolhas morais quando elas parecem não fazer diferença”, pode aparecer.
- Diversidade, equidade e inclusão de dentro para fora
À medida que os espaços digitais se multiplicam no nosso dia a dia, é essencial que as marcas defendam a diversidade, a equidade e a inclusão interna e externamente, garantindo que o mundo virtual represente todo o espectro do mundo físico. É importante levar em conta a inteligência artificial e a relevância que ela pode ter para a diversidade e a equidade em diferentes áreas, como a detecção de preconceito e discriminação graças à sua capacidade de analisar grandes quantidades de informações, ou a criação de chatbots que usam linguagem inclusiva.
- Valor para a Geração Z
A Geração Z, a primeira geração nativa digital, também é conhecida por seu compromisso com causas sociais e com o meio ambiente, e pelo anseio de gerar um impacto positivo no mundo. Os valores sociais e ambientais são importantes para a Geração Z, e a segurança econômica também é. Devemos levar em conta o contexto em que essa geração, nascida a partir de meados da década de 1990, cresceu: anos de uma crise permanente da qual ainda não saímos. Isso teve um impacto direto na maneira como eles veem a vida e na forma de usar o próprio dinheiro.
- A empatia como padrão
Nos últimos anos, tem se falado com frequência em “tempos líquidos”. Essa noção, apresentada pelo sociólogo Zygmunt Bauman, caracteriza nossos tempos como flexíveis e voláteis. E isso implica um novo modo de vida em meio à incerteza e à instabilidade em todas as facetas da vida: economia, sociedade, política, emoções, etc. Nesse ambiente volátil e incerto, o medo e a ansiedade surgiram como grandes drivers emocionais. Qual deve ser o papel das marcas diante desses sentimentos?
- Como um podcast para nossos ouvidos
Em 2024, o áudio continuará se consolidando como uma fantástica ferramenta e ganhará espaço na preferência do consumidor graças à sua conveniência e versatilidade. Também veremos um aumento da qualidade da produção de podcasts, bem como na eficiência publicitária que eles oferecem.
3.- First-party: o cliente é o anfitrião
Em termos de ativação digital de públicos e usuários, parece que os cookies estão finalmente deixando de ser uma referência e um padrão de mercado para dar lugar a outros tipos de soluções muito mais compatíveis com os ambientes limitados de navegadores e aplicativos para trabalhar na ativação de first-party data. Espera-se que isso dê origem a ambientes nos quais os dados fluam anonimamente (Data Clean Rooms) e que os diferentes atores possam, assim, continuar personalizando a comunicação, o que significa compartilhar, e não competir. Será que os grandes atores desse filme estão prontos para isso?
- Walled Gardens, trabalhar sozinho ou avançar em pares?
Gigantes da tecnologia, como Google, Meta e Amazon, estiveram sob os holofotes em diversas ocasiões devido a acusações de monopólio e à gestão de dados em massa. Diante dessa crescente pressão jurídica e regulatória, surge a seguinte questão: essas empresas deveriam considerar a possibilidade de colaborar em vez de competir? É plausível que esses ambientes fechados, conhecidos como Walled Gardens (jardins murados), possam optar por se abrir parcialmente para evitar futuros litígios e reduzir as acusações de monopólio.
- Importância do first-party data e do cliente único
Na atual era do marketing digital, a gestão eficiente de dados se tornou um componente fundamental para oferecer soluções personalizadas e eficazes aos nossos clientes. A automação de processos tem um papel fundamental nisso, abrangendo decisões sobre os canais mais relevantes e o trabalho de otimização criativa. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) surge como uma ferramenta poderosa que não apenas facilita a tomada de decisões, mas também impulsiona a previsão de tendências e comportamentos dos clientes.
- Pode um mundo sem cookies ser gostoso?
O maior navegador, ou pelo menos o que tem a maior participação de mercado em grande parte do planeta, o Chrome, deixará de usar cookies de terceiros para localizar usuários ou identificar ações bem-sucedidas em ambientes digitais. Podemos ver ambientes em que o número de conversões cairá e, com isso, diminuirá a visibilidade dos resultados que podemos ter nas diferentes plataformas de publicidade.
- SEO: ser relevante ou não ser
Não é possível falar em first-party sem levar em conta a otimização orgânica dos ativos digitais das próprias marcas. Já foi mencionada a importância de criar comunidades de consumidores fiéis, tanto sociais quanto em bancos de dados ativáveis, e isso envolve ter um site, um blog ou um canal no YouTube que seja relevante para nossos clientes em potencial. Para isso, é importante levar em conta as mudanças mais recentes que estão ocorrendo nos processos de pesquisa, especialmente no Google.
O relatório “Forecast Marketing 2024: Conectar-se em uma era de mudanças constantes” foi elaborado por profissionais da equipe global da Marketing, área da LLYC voltada para soluções de branding, paid media, dados, tecnologia, customer experience e publicidade criativa.
Acesse o Forecast completo aqui.