A importância da empresa familiar é inegável, pois se transformou na fórmula dominante na economia mundial.
Este modelo de negócio, que se caracteriza por ser um projeto e ter valores que se sucedem por gerações, conta precisamente com uma singularidade que podemos caracterizar por sua visão de longo prazo: o desejo de transcendência intergeracional.
Além disso, a empresa familiar é um tipo de organização na qual convergem muitos interesses e que aborda diferentes desafios.
Por tudo isso, é necessária a existência de uma governança corporativa que equilibre a gestão dos assuntos de negócio, geralmente marcados por parâmetros financeiros, com aqueles de família, nos quais predominam as questões socioemocionais.
Este relatório regional, elaborado pelo Diretor-Geral da Executive Education e Professor titular da IE Business School, Manuel Bermejo, defende a necessidade de contar com um Conselho de Administração, assim como um Conselho de Família, que coordene a gestão e o planejamento da empresa para cumprir, com sucesso, os dois grandes desejos de seu fundador: vê-la crescer, evoluir e se tornar forte (crescimento empresarial, expansão e internacionalização) e entregá-la a seus descendentes para que perdure.
Alejandro Romero, Sócio e CEO para a América Latina da LLORENTE & CUENCA