O verdadeiro custo do clickbait e a importância de dizer “não” às manchetes enganosas

  • Temáticas
    Riscos
    Social Media
  • Setor
    Tecnologia da Informação e Comunicação

<span style=”font-weight: 400;”>Na era da informação rápida e do consumo em massa de conteúdo on-line, as manchetes enganosas se tornaram uma praga que</span><b>ameaça a integridade das informações</b><span style=”font-weight: 400;”> fornecidas pelas organizações. Clickbait é a técnica usada para chamar nossa atenção e fazer com que cliquemos em um artigo ou link atraente, mas ela tem um custo que muitas empresas ignoram</span></span>.

<span style=”font-weight: 400;”>Para </span><a href=”https://twitter.com/jordipc?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor”><span style=”font-weight: 400;”>Jordi Pérez Colomé</span></a></a><span style=”font-weight: 400;”>, jornalista do El País especializado em tecnologia, “As redes sociais criaram um ambiente que premia a manchete chamativa. Antes, no impresso, quando você virava a página, a manchete aparecia ao lado do texto; agora, na Internet, há sempre um clique entre a manchete e o texto. Esse pequeno salto é tão essencial que</span><b>criou um conceito: clickbait</b><span style=”font-weight: 400;”>. Ele já passou por todo o ciclo de uso legítimo, exagerado, hipertrofiado, e depois foi criticado, combatido e reduzido. Mas, como as baratas, ela não morre”. </span>.

<b>As FALSAS PROMESSAS POR TRÁS DO CLICKBAIT</b>.

<span style=”font-weight: 400;”>O clickbait se baseia na promessa de informações surpreendentes, empolgantes ou chocantes, mas, uma vez clicado, geralmente encontramos conteúdo de uma marca que não tem nada a ver com o que é sugerido no título. Essas manchetes são criadas para gerar tráfego, aumentar as estatísticas de cliques e obter receita de publicidade, em vez de </span><b>fornecer informações valiosas e verdadeiras</b><span style=”font-weight: 400;”>.</span><span style=”font-weight: 400;”>.

<span style=”font-weight: 400;”>Quando</span><b>caímos na armadilha do clickbait</b><span style=”font-weight: 400;”>, estamos contribuindo para um ecossistema digital em que a desinformação e o conteúdo de baixa qualidade prosperam e geram uma perda de confiança na marca, enfraquecendo assim sua reputação. Frequentemente, encontramos exemplos em que a viralidade</span> <span style=”font-weight: 400;”>das notícias</span><b>põe-se à informação equilibrada</b><span style=”font-weight: 400;”>. A desinformação tem consequências reais em nossas vidas, desde decisões erradas baseadas em dados incorretos até a polarização de opiniões na sociedade</span>.

<img class=”aligncenter wp-image-3289″ src=”https://crisisyriesgos.llorenteycuenca.com/wp-content/uploads/sites/19/2023/08/foto-1.jpg” alt=”” width=”500″ height=”165″ />

<span style=”font-weight: 400;”>Essa desinformação também afeta a </span><b>tomada de decisão informada do consumidor de uma forma que pode minar nossa capacidade de nos aprofundarmos em questões importantes</b><span style=”font-weight: 400;”>e desenvolvermos pensamento crítico, o que, por sua vez, pode afetar negativamente a </span><b>credibilidade da marca</b><span style=”font-weight: 400;”>.</span>

<span style=”font-weight: 400;”>Para </span><a href=”https://es.linkedin. com/in/pedrocoll”><span style=”font-weight: 400;”>Pedro Coll,</span></a><span style=”font-weight: 400;”> Diretor de Crises e Riscos da LLYC, </span><b>o clickbait é um risco para a reputação das marcas</b><span style=”font-weight: 400;”> em duas direções: tanto quando a marca é objeto de clickbait em um meio de comunicação, quanto quando é a própria marca que o utiliza. “No primeiro caso, a realidade nem sempre é tão surpreendente a ponto de gerar cliques e, às vezes, isso leva a forçar manchetes à custa de semear dúvidas sobre uma marca. No segundo caso, a própria marca prejudica sua credibilidade toda vez que tenta promover demais em seu próprio conteúdo, comunicados à imprensa ou colaborações de mídia paga”, diz ele. </span>.

<span style=”font-weight: 400;”>Ao optarmos por fontes confiáveis e verificarmos a veracidade das manchetes antes de compartilhá-las, podemos fazer parte da solução e ajudar a construir um ambiente digital mais ético.</span> <span style=”font-weight: 400;”>Ao optarmos por fontes confiáveis e verificarmos a veracidade das manchetes antes de compartilhá-las, podemos fazer parte da solução e ajudar a construir um ambiente digital mais ético.

<span style=”color: #36a7b7;”><b>Indicadores de transparência contra a desinformação: The Trust Project</b></span>.

<img class=”alignnone wp-image-3288 size-full” src=”https://crisisyriesgos.llorenteycuenca.com/wp-content/uploads/sites/19/2023/08/foto-2.jpg” alt=”” width=”959″ height=”335″ />

<span style=”font-weight: 400;”>Atualmente, existem projetos </span><b>já dedicados a reduzir a desinformação e combater manchetes enganosas</b><span style=”font-weight: 400;”>, como </span><a href=”https://thetrustproject. org/”><span style=”font-weight: 400;”>The Trust Project</span></span></a><span style=”font-weight: 400;”>, um consórcio internacional de organizações de notícias que promove padrões de transparência e trabalha com plataformas de tecnologia para afirmar e ampliar o compromisso com um jornalismo de qualidade, inclusivo e justo, para que os leitores possam tomar decisões informadas sobre as notícias.</span><span style=”font-weight: 400;”>
</span>

<span style=”font-weight: 400;”>Jordi Pérez</b><span style=”font-weight: 400;”> também explica que “há até mesmo novos aplicativos de notícias (</span><a href=”https://artifact.news/”><span style=”font-weight: 400;”>Artifact</span></a><span style=”font-weight: 400;”>) que reescrevem manchetes de clickbait com IA para reduzir sua malícia. Os jornalistas podem ajudar a reduzir seu uso, o que prejudica a todos”, acrescentando que “a solução não é apenas voltar às manchetes de 1995. Há manchetes chamativas, explicativas e interrogativas que são legítimas e deixam claro para o público o que ele encontrará do outro lado do clique”.

<span style=”font-weight: 400;”>Ao dizer “não” às manchetes enganosas e optar por informações verdadeiras, estamos </span><b>promovendo um ecossistema digital mais saudável e contribuindo para uma sociedade informada e consciente</b><span style=”font-weight: 400;”>.</span>.

<span style=”font-weight: 400;”>As soluções que podem ser encontradas pelas organizações para combater manchetes enganosas incluem:</span>.
<ul>
<li style=”font-weight: 400;”><b>Mantenha um relacionamento estável com os jornalistas: </b><span style=”font-weight: 400;”>Estabeleça uma comunicação próxima e confiável com os jornalistas para garantir que as informações fornecidas sejam precisas e que as manchetes reflitam o conteúdo com exatidão.
<li style=”font-weight: 400;”><b>Encorajar a ética e a responsabilidade:</b><span style=”font-weight: 400;”>Estabelecer um código de ética claro que promova a veracidade e a precisão em todas as comunicações, inclusive nas manchetes.</span></li></li>
<li style=”font-weight: 400;”><b>Monitorar tendências: </b><span style=”font-weight: 400;”>Monitore regularmente as métricas e o desempenho das manchetes para identificar padrões ou tendências. Dessa forma, podemos usar esses dados para melhorar a qualidade das manchetes no futuro.
</ul>
<span style=”font-weight: 400;”>Na LLYC, entendemos que a transparência é a chave para o sucesso das comunicações das organizações, especialmente em um ambiente em que manchetes enganosas e desinformação podem complicar centenas de situações para nossos clientes. Por meio de nossa experiência em gerenciar esses desafios, <strong>aprendemos que a honestidade e a clareza são fundamentais para criar confiança e abordar qualquer questão de forma eficaz</strong>.

<a href=”https://www.llorenteycuenca.com/formulario/” target=”_blank” rel=”noopener noreferrer”><span style=”colour: #ffffffff;”><b>Quero ser informado sobre gerenciamento de riscos e comunicação de crises</b></span></a>

Autores

Ana Méndez