Diferentes realidades que alteram a vida: a crise global de saúde mental pós-pandemia

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13 abr 2023

Nos últimos anos, a saúde mental ganhou um papel de destaque na agenda da saúde pública, pois os índices de transtornos mentais aumentaram consideravelmente. A Organização Mundial da Saúde define saúde mental como um estado de bem-estar no qual cada pessoa é capaz de realizar seu potencial, enfrentar o estresse diário, trabalhar produtivamente e contribuir para a comunidade, uma situação emocional que agora parece estar em jogo para muitas pessoas em todo o mundo.

A pandemia intensificou a deterioração da saúde mental da população, porque se somou a outros determinantes e/ou fatores psicológicos, biológicos, sociais, econômicos, geopolíticos e ambientais, como pobreza, violência, desigualdade e degradação ambiental, que aumentam o risco de transtornos mentais.

As autoridades sanitárias, algumas instituições hospitalares especializadas e médicos declararam uma crise de saúde devido ao aumento dos transtornos mentais e à falta de preparação dos sistemas de saúde. Ao mesmo tempo, empresas farmacêuticas inovadoras, em áreas do sistema nervoso central, priorizaram a inovação farmacológica para que a comunidade médica possa ajudar melhor seus pacientes com novos tratamentos especialmente centrados no tratamento de depressão, esquizofrenia e ansiedade.

O número de casos tem aumentado consideravelmente, mas ainda é possível reverter essa situação se for tratada como um problema prioritário de saúde pública, e se o impacto da pandemia no aumento de transtornos for reconsiderado. Além de elaborar uma estratégia para enfrentar o problema da perspectiva da comunicação, em uma era em que as redes sociais e a mídia desempenham um papel cada vez mais relevante na construção de opiniões, autoestima e comportamentos devido à sua inegável conexão com o público. 

A compreensão do problema, ao utilizar big data e inteligência artificial para compreender melhor a conversa, elaborar e implementar planos de comunicação eficazes para evitar estigmatizar o problema e fazer com que as pessoas procurem ajuda e, acima de tudo, projetar políticas públicas, comunicar os avanços da pesquisa farmacológica e os recursos disponíveis nos sistemas de saúde, serão fundamentais para a transformação. 

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