O câncer é responsável por uma em cada seis buscas de doenças na Colômbia

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19 fev 2025

Cada vez mais colombianos estão usando a Internet como sua principal fonte de informações sobre saúde, contribuindo para o aumento da automedicação, o que pode causar problemas para a saúde pública. Essa é uma das conclusões deRadiografía de la salud en Colombia: comportamientos digitales de los pacientes oncológicos en el país‘ (Radiografia da saúde na Colômbia:comportamentos digitais dos pacientes com câncer no país), o novo relatório da LLYC, a empresa global de Marketing e Corporate Affairs, que analisou o comportamento digital dos colombianos em questões de saúde, descobrindo que 51% da população pesquisa sintomas e tratamentos por meio de plataformas digitais, um número que destaca a crescente dependência da Web para a tomada de decisões médicas.

Por meio de inteligência artificial e análise de machine learning de 1,2 milhão de pesquisas, 215.000 menções públicas e 1.500 conteúdos, o estudo identifica os principais padrões e preocupações na pesquisa digital sobre doenças, especialmente em relação ao câncer. Uma das descobertas mais significativas é que o câncer representa 16% (199 mil menções) das pesquisas mensais relacionadas a doenças no país, posicionando-o como a principal preocupação médica dos colombianos no ambiente digital.

Embora as informações médicas estejam mais acessíveis do que nunca, das informações relacionadas a doenças e tratamentos, 60% carecem de base científica, de acordo com a Universidade Nacional da Colômbia, o que aumenta o risco para os pacientes que, devido à ansiedade ou à falta de acesso a cuidados médicos profissionais, recorrem à Web em busca de respostas rápidas, tornando visível a importância de promover a educação em saúde e o acesso a serviços médicos de qualidade para atender às diversas necessidades da população, especialmente quando se trata de doenças crônicas, como o câncer.

Nesse universo, o câncer de mama (23% das menções e 29% das buscas) é o tipo de câncer que recebe mais atenção na esfera digital, mas outras doenças como as crônico-degenerativas, as sexualmente transmissíveis e as cardiovasculares também estão entre os temas mais pesquisados.

“A análise dos tipos de conteúdo gerados nas principais plataformas de mídia social revela uma forte predominância de conteúdo relacionado ao entretenimento (60%), buscando apenas gerar impacto na mídia ao compartilhar experiências de figuras públicas sem focar nos aspectos médicos ou científicos do câncer. Essa superexposição de conteúdo relacionado ao entretenimento pode levar a uma romantização da doença e à falta de informações equilibradas sobre avanços e tratamentos médicos”, acrescentou Alejandra Aljure, Diretora Sênior de Corporate Affairs da LLYC na Colômbia e autora do estudo.

Isso leva ao fato de que apenas três de cada sete conteúdos são gerados com essa visão educacional, especificamente: conscientização 17,3%, prevenção 11%, tratamentos 7% e avanços médicos podem alcançar a mesma visibilidade.

Ao analisar as comunidades digitais sobre o câncer na Colômbia, ou seja, grupos de pessoas que convergem com diferentes perspectivas e experiências relacionadas à doença e à gestão do setor de saúde no país, ela é dividida em várias frentes: os mobilizadores da conversa são compostos pela mídia, ativistas e médicos, cada um com sua própria visão.

Outra comunidade são aqueles que têm conexões com a doença, como pacientes e familiares, sendo este último um grupo interessante, pois a análise digital da LLYC identificou que eles podem entrar em conflito na conservação e migrar para a comunidade de detratores.

“A divisão na conservação pode desviar a atenção do que é realmente importante, que é o suporte abrangente para aqueles que enfrentam o câncer, diretamente ou por meio de um ente querido, que precisam de uma rede de apoio forte e unificada em sua jornada contra a doença”, reafirmou Aljure.

Consequentemente, para melhorar a saúde digital, o estudo recomenda: acelerar o uso da inteligência artificial em diagnósticos médicos e tratamentos personalizados; fortalecer o acompanhamento e a conclusão do tratamento para obter sucesso na luta contra o câncer; promover um senso de solidariedade emocional em relação aos pacientes e suas famílias para criar uma sociedade mais compassiva e solidária; criar redes que tenham um impacto maior sobre os pacientes, como vozes médicas, influenciadores, etc.; e diversificar a conversa sobre o câncer e os pacientes.

Este estudo destaca a crescente influência da Internet na saúde dos colombianos, ressaltando tanto os benefícios quanto os riscos inerentes à busca de informações médicas on-line. Ao mesmo tempo, ele abre espaço para uma reflexão mais aprofundada sobre como melhorar a qualidade das informações disponíveis e como usar a tecnologia de forma ética para apoiar a saúde pública na Colômbia.

Para obter detalhes completos sobre esse relatório, clique aqui.

 

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